

HISTÓRIA

Aprofundar as relações com o mercado por meio da cultura, revelar e incentivar novos talentos, assim surgiu o Prêmio Ibema Gravura. Um esforço para unir o conceito arte defendido pela gravura ao que há de mais belo em design de embalagens, impressão gráfica.
Acompanhe a evolução do prêmio:
• Desde 2011, foram 120 obras premiadas ininterruptamente, o que transformou a iniciativa cultural em uma vitrine para novos talentos universitários. Atualmente, o prêmio movimenta a classe artística e universitária de todo o Brasil.
• Logo na primeira edição, a iniciativa recebeu o Prêmio Pulp&Paper Internacional – Awards - PPI 2011, na categoria Campanha Promocional do Ano, único prêmio global oferecido para as realizações de empresas, industriais e indivíduos no setor de celulose e papel.
• Desde 2013, foram mais de 500 obras inscritas, que passaram pela análise e seleção de um júri especialista em expressões artísticas e em xilogravura.
• Além das inscrições de estudantes brasileiros, em 2014, o prêmio passa a receber obras internacionais, com a participação de estudantes de países da Europa. Também, o vernissage de apresentação das 20 obras premiadas é realizado no Museu Guido Viaro, considerado o ‘pai da gravura’ e, logo após, é exposta em uma mostra denominada “Coleção Ibema Gravura” na Universidade Positivo, em Curitiba, Paraná.
• Em 2015, além do vernissage, o Museu Guido Viaro realiza uma exposição com as obras selecionadas.
• Em 2016, é realizada a primeira oficina para jornalistas e o prêmio é recebido pelo Museu da Gravura do Paraná. A Fundação Cultural de Curitiba e a Prefeitura de Curitiba apoiam o evento, que fica ainda mais próximo da comunidade estudantil.
A GRAVURA

Considerada a mãe das artes plásticas, a xilogravura foi a primeira forma de impressão desenvolvida pelo homem. A técnica foi criada por monges budistas radicados na China para difundir a mensagem de Buda. A ideia inicial foi utilizar blocos de madeira entalhados como matrizes de impressão. Assim, os textos, que até então eram copiados à mão, passaram a ser impressos em xilogravura, o que permitiu a difusão em massa do budismo.
A técnica da gravura, bem como o surgimento e produção do papel, foi fundamental para a criação da escrita e das diversas maneiras de impressão. Gutemberg, com a invenção da prensa móvel, inaugurou uma nova era que passou a combinar textos impressos e ilustrações desenvolvidas em xilogravura.
No Brasil, a gravura foi proibida pela coroa portuguesa durante o período colonial, e teve seu início oficialmente registrado a partir de 1808. A gravura moderna conta com artistas que se destacaram na xilogravura como Lazar Segall, Oswaldo Goeldi e Lívio Abramo. Hoje, o ensino da gravura no Brasil integra o programa de cursos de artes visuais, design e artes gráficas, que ajuda a manter viva essa forma de arte que permeia e aprimora as técnicas gráficas.
No final do século XVIII e começo do século XX a gravura continuava sua saga desenvolvendo novas técnicas como a litografia (impressão com matrizes de pedra polida) e a Serigrafia (processo utilizado na transferência de imagens em tecidos e diversos outros materiais.)
Outra expressão da gravura brasileira que alcançou reconhecimento por seu valor é a xilogravura de cordel que acabou alcançando uma expressão própria e muito particular como manifestação autêntica da cultura popular.